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domingo, 8 de janeiro de 2012

PESSOAS AVESTRUZES: PENSANDO NO QUE FALAM POR AÍ!

(Aprendendo com os ditos e com as analogias propagadas pelo senso comum sem negar a Ciência)

Vivemos focando nosso olhar apenas naquilo que nos é conveniente, e quando somos desafiados a ver para além das aparências enfiamos nossa cabeça em qualquer lugar que limite nosso campo visual seguindo o bom e velho exemplo da “amiga avestruz”, que quando percebe que o perigo se aproxima, segundo os discursos de senso comum, e as histórias que ouvimos (por favor, vamos aprender com as culturas) a valente, enfia sua cabeça no terno esconderijo para não ver os desafios que se avizinham.
               A pergunta que não quer calar: Quantas pessoas avestruzes você conhece? As pessoas avestruzes amarradas em seu próprio gueto lançam um olhar de condenação a tudo e a todos. Focam como fecha em um alvo, na tentativa de aspergir o fel da amargura, buscando sufocar o semelhante e invalidar a condição humana e a legitimidade da diversidade.
               As pessoas avestruzes meu alerta: quem insistir em vestir a camiseta da arrogância e da prepotência será convidado a sucumbir em sua enfática mediocridade. Urge o momento histórico e precisamos exercer o acolhimento, revelar nossa evolução interior, fazer nosso “melhoramento” humano no consciente desejo de enxergarmos para além de nossos assessórios carregados de glamour e de modismos, onde a ordem de consumo é ficar com o rótulo atraente, mesmo que o conteúdo esteja em putrefação. Esta é a sociedade do espetáculo, que nos convida a vestirmos algo que seja uniforme, homogêneo: valores, costumes, e tudo o que pudermos tirar do armário.  Pare por um instante e reflita: o que impera em seu interior, o bom senso ou a hipocrisia?
               No terreno das relações humanas, a rabugice, o mau humor, a falsidade, e o rancor são destemperos que só arrastam o saboroso paladar de quem degusta das interações. Evitar pessoas espalhafatosas e amarguradas é o melhor remédio para a calmaria da alma. Assim sejamos lúcidos e efetivemos um movimento humano para além do território das avestruzes.