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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

DAS MANIPULAÇÕES: UM OLHAR SOCIOLÓGICO!




Fantástico texto de autoria de Daniel Paiva revela algumas caracterizações da dinâmica social no que se refere à tomada de consciência e o fenômeno da alienação, me proponho aqui a trazer recortes de suas categóricas abordagens.


ESCREVE:

(...) Reconhecer a importância da consciência, ou seja, de ser uma pessoa consciente de sua situação, é também, distinguir e valorizar seu papel e ação dentro de algum grupo social (...)
Quando o caminho se dá de maneira inversa, ou seja, quando não ocorre o ‘pensar’ sobre a ‘ação’, e quando se dão respostas prontas e não há qualquer tipo de reflexão sobre as mesmas, então podemos dizer que este é um indivíduo que está alienado. É um sujeito que não está exercendo suas capacidades críticas e de confronto com alguma ideologia. Desse modo instala-se, a não-ação, e sim a reprodução de ações e ideias que não acarretam mudanças (...) além de não provocar a capacidade reflexiva (antes e depois), segue cegamente as normas da ideologia dominante, ocorre então à persistência da alienação.  Uma das maneiras de se analisar (pesquisar) indivíduos conscientes – alienados, é essencialmente pelo seu discurso, pois este referenciará através da linguagem a representação do mundo em que vive seguido de suas significações e simbolizações subjetivas que o tornam parte de um contexto histórico-social (...).


Refletindo a partir das ponderações do autor fica evidente que muitas vezes por temer o dominante, aquele que oprime, ficamos paralisados diante do processo de mudança, assistindo e fazendo parte de um percurso que nos torna meros espectadores de nossa própria história.
Observem em nossa sociedade, a sua volta caro leitor o que as pessoas são capazes de fazer para se manterem no poder: barganhas, esmagamento de valores, paparicos ridículos, negociatas, e sabe se lá o que mais, por isso lembremo-nos: “Dizer a verdade pode custar caro, mas a dignidade de caráter não tem preço!”


sexta-feira, 14 de setembro de 2012

PROVOCANDO INCÊNDIOS NA BOCA! POR RUBEM ALVES...



NOVO LIVRO DE RUBEM ALVES “PIMENTAS – PARA PROVOCAR UM INCÊNDIO, NÃO É PRECISO FOGO”



“Pimentas são frutinhas coloridas que têm poder para provocar incêndios na boca. Pois há ideias que se assemelham às pimentas: elas podem provocar incêndios nos pensamentos. (...) Mas, para se provocar um incêndio, não é preciso fogo. Basta uma única brasa. Um único pensamento-pimenta(...)”.

FONTE DE SUPORTE: http://lufernandescomunicacao.blogspot.com


PONDERANDO: 
Vejam que interessante, é sábio registrarmos que os sabores de nossas pimentas estão exatamente nas pequenas e espirituosas reflexões cotidianas, e precisam “provocar incêndios na boca” uma vez construído o pensamento-pimenta ajuda o sujeito a postar sua compreensão de mundo de maneira ainda mais lúcida, a argumentar diante de posturas sociais alienantes visualizando as artimanhas que se desenham em nossas trajetórias. Rubem Alves, grande pensador traz a baila a ideia de que os incêndios na boca provocados pela pimenta do pensamento crítico nos ajudam a superar modelos aparelhados para “coisificar” a condição humana.


quarta-feira, 12 de setembro de 2012

OS APELOS PARA EXPLICAR A HOMOFOBIA!



A obra, com tradução de Guilherme João de Freitas Teixeira, tem como objetivo fornecer alguns elementos de reflexão a propósito de um fato cuja problematização elabora-se atualmente: a homofobia – um fenômeno complexo e variado que pode ser percebido nas piadas vulgares que ridicularizam o indivíduo efeminado, podendo, muitas vezes, assumir formas mais brutais, chegando até a vontade de extermínio.
Pensando por esta dinâmica é um tanto normal que para maquiar a homofobia se utilize de argumentos apelativos ou até imagens apelativas para justificar a ausência de respeito mútuo, pois como diz um provérbio antigo: " Não precisamos amar, apenas respeitar!" O que não pode ser esquecido é que a vulgaridade, a postura deselegante, enfadonha, ridícula, ou até ofensiva em uma dimensão moral pode ser exalada por homossexuais, heterossexuais, bissexuais ou seja lá a determinação sexual que o indivíduo revele. Lembremo-nos todos, postura ética, caráter é uma constituição interna que não se postula pela cor, raça, gênero sexual ou religião.
Estas são apenas reflexões para aqueles que não conseguem  ver para além das estratégias maldosas e preconceituosas!


Sobre o autor – Daniel Borrillo, argentino radicado na França, é diplomado em Jurisprudência pela Universidade de Buenos Aires e professor de Direito na Universidade de Paris X – Nanterre, além de pesquisador associado do CNRS (Centro Nacional de Pesquisa Científica). Especialista em reputação internacional sobre as questões jurídicas associadas à discriminação, aos direitos das minorias e aosgender studies.

Fonte de suporte: http://agencialgbt.com.br




terça-feira, 11 de setembro de 2012

DAS COISAS QUE POUCO FALO... DA HOMOFOBIA EM SANTIAGO...

 
É importante, para começo de conversa que eu registre o quanto sou ser humano como todos estes que estão neste momento lendo estas linhas, em seguida é sábio postar que durante todos esses anos procurei não abordar o assunto de minha homossexualidade de maneira direta uma vez que entendo o processo cultural preconceituoso e excludente no qual estamos inseridos, um preconceito que tem nome e endereço e sabe como e quando agir. Hoje sinto a necessidade de sair do sepulcro e firmar o quanto a sociedade é perversa no tocante ao respeito às diferenças humanas, e que tudo é um grande jogo de xadrez onde as peças “deformadas” são escanteadas elegantemente pelas fontes de poder que se estabelecem: tudo de maneira muito sutil, fina, maquiada, mas densa de homofobia.
Muitas pessoas com quem convivo inclusive amigos e amigas pessoais já registraram a admiração que tem pela minha forma de assumir sem agredir minha condição, e leiam bem, condição, não opção, ninguém escolhe e define sua sexualidade e isto tem que ficar bem esclarecido até para aqueles que fazem de conta que não sabem desta constatação. Bom, até aí tudo bem, elogios mil, carinhos sem mensuração, mas agora vem os momentos difíceis que talvez estejam guardados em minha Caixa de Pandora: há uma rede homofóbica estabelecida aqui, isto, pasmem, na terra da promoção humana, e que fique bem claro, não estou aqui exalando críticas as bandeiras de governo, mas estou apenas alertando sobre o perigo que uma camada marginalizada está correndo e talvez ainda não tenhamos despertado para este tendão. Quanto aos desafios que vivo  frente estas atitudes hipócritas, isto é por minha conta, pois não me sinto solitário, sei quantos rostos marcham comigo na luta contra qualquer forma de discriminação. Peço apenas aos amigos e amigas que lutam assim como eu, há muitos anos contra qualquer tipo de maldade configurada, ou qualquer tipo de discriminação que compartilhem este texto, uma vez que além de um alerta servirá de manifesto contra uma rede muito forte que se estabelece em nossa terra e que pode fazer-nos voltar ao tempo das cavernas, ou talvez, matar em nome do Sagrado, isto a História nos mostra como e onde esses movimentos iniciam e mais, como tudo termina.
Solidariedade e respeito são as palavras de ordem, compartilhem e ajudem, digo, aqueles que desejarem fazer resistência contra estas práticas homofóbicas, quanto a mim, estou preparado, conheço muito bem o peso do juízo do outro, mas não esqueçamos dos tantos outros que não tem a mesma dinâmica que eu, vamos deixá-los nas mãos da agressão? Lembrando sempre, que amanhã, vivendo este drama, pode ser uma pessoa que você ama e estima.

QUE FIQUE MEU MANIFESTO E MEU ALERTA!

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

A PRÁTICA ENFADONHA DA INVEJA!





“(...) Invejamos os que se sobressaem nas artes, no esporte, na profissão. Esquecemos das horas intermináveis de ensaios para dominar a arte da dramatização, da música, da impostação de voz. Não nos recordamos dos treinamentos exaustivos de bailarinos, jogadores, nem das horas de lazer que foram usadas para estudos cansativos pelos que ocupam altos cargos nas empresas.

O melhor caminho não é a inveja. É a tomada de decisão por estabelecer um objetivo e persegui-lo, até alcançá-lo, se esforçando sem cessar.”

Autor:
Equipe de Redação do Momento Espírita





PONDERANDO: Gosto de refletir sobre a prática enfadonha da inveja, porque entendo que o invejoso é alguém que não atingindo a capacidade de alcançar nossas competências pessoais e profissionais projeta o fel da amargura em nossas trajetórias, vejo que esquece ainda que para se chegar onde estamos constituídos tivemos que fazer uma história que não pode ser negada ou ignorada, travamos batalhas, suportamos as rejeições e o preconceito, driblamos a indiferença e ainda por muitas vezes, com toda a humildade, provamos, setenta vezes sete, que podíamos assumir a missão que o Universo nos ofertou. Assim, que esta reflexão chegue ao coração daqueles que esquecem de todas as nossas trajetórias assumidas como seres humanos que buscam a competência em seus espaços profissionais!