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domingo, 23 de dezembro de 2012

Qual será sua escolha hoje? Reflexos e reflexões...



Amigos e amigas, como tenho dito mais um ciclo se fecha, outros ciclos vitais se revelam em nossas vidas: estes momentos são ricos para aprendizagens se soubermos ler os signos e seus significados, as mensagens que nos são ofertadas.

Valendo-me de um fantástico texto de Martha Medeiros desejo um abençoado Natal e um Próspero Ano Novo, que possamos sempre nos fortalecer diante dos desafios da vida, abraços!

Qual será sua escolha hoje? 

“A vida, em si, não ensina! É você quem decide, a cada momento, se há uma lição a ser aprendida…
Em cada alegria, em cada tristeza, em cada aborrecimento… Ou desperdiça todos os momentos e vai vivendo aos trancos e barrancos.
Coisas boas e ruins acontecem a todos indistintamente…  Se não existe o paraíso, podemos construir um oásis de paz, em nós mesmos, no meio das guerras que as pessoas vivem…
Tudo depende da escolha. Podemos fugir à tristeza? Não. Podemos impedir as perdas? Não. Podemos obrigar que nos amem? Não.
Mas podemos usar os momentos de dor, frustração e ressentimento para aprender a amar melhor… Podemos tornar nosso trabalho mais realizador… Podemos transformar o ódio em perdão… O ressentimento em compreensão…
Basta tomar essa decisão! Escolhendo a melhor forma de resolver os conflitos e aprender com eles…
Desafie a você mesmo, criando um artifício para lidar, com o negativo. Invente um jogo em que ganhe pontos, diante de situações que você resolva com harmonia, ou perca pontos se não resistir a se fazer de vítima…
Feche as portas ao automatismo burro… Ele faz sofrer e nos torna refém. Podemos ser hoje, melhores do que ontem. Cabe a você, somente a você, escolher se os acontecimentos de ontem, hoje e amanhã, serão usados para torná-lo uma pessoa melhor…
Qual será sua escolha hoje?”

 

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Qual o tamanho do seu espartilho?

Pensando sobre revelações sociais...
Certa vez estava a sombra de uma laranjeira lendo escritos de Serra, um texto datado de dois mil e quatro, e para minha surpresa, durante as confissões que fazia sobre suas angústias frente às represálias moralizadoras postas pelo “aparelhamento” social perguntou sem dó: Qual é o tamanho do espartilho que comprime suas concepções pessoais acerca das coisas do mundo? Ao ler a interrogação fiquei tão incomodado em minha intimidade intelectual que tive vontade de gritar. Claro que me controlei! Todavia minha inteligência “criminosa” não me deixou descansar: matutei, matutei e como diz nosso querido amigo Rubem Alves quando a cabeça engravida de ideias o sofrimento faz parir novas possibilidades de pensar as coisas, de fato.

Minhas leituras, minhas escutas, enfim, minhas percepções, inacabadas e inconclusas fazem com que olhe eu para “meus espartilhos”, meus olhares estreitos diante da grandeza dos fenômenos do mundo, mas também me fazem pontuar a preocupação que tenho com a fragilidade que as pessoas revelam diante de valores que concidero cerne para a cidadania: seriedade, sinceridade, competência, dignidade entre tantos outros que poderia recitar por semanas a fio.

A sensação que tenho é um tanto “feia”, pois vejo muitos, verdadeiras fileiras de gente “ espartilhadas” pelo fel da hipocrisia: uns ditando verdades fechadas acerca de uma vertente uniformizada do ser humano, coisa descabida, outros apostando na cegueira de quem de tanto olhar já enxerga sem ver os movimentos instalados com nuances de sabotagem quando o assunto é a promoção ou a potencialização do ser humano.

Resta-me pedir, com o carinho e o respeito que compete oferecer a cada leitor, para que olhe “seu espartilho” e reconduza, pela pedagogia do bom senso, todas as atitudes que esmagam as possibilidades de revelação do crescimento e da evolução humana.
Obs.: Este artigo meu foi publicado com muito zelo e carinho pelo amigo Márcio Brasil.

domingo, 9 de dezembro de 2012

QUEM É O PSICOPEDAGOGO?




As atribuições dos profissionais formados em Psicopedagogia cresceram nos últimos anos, e seu espaço no mercado se expandiu consideravelmente. Hoje, áreas como treinamento, educação continuada e acompanhamento dos processos de aprendizagem elevaram a demanda pelo psicopedagogo nos ambientes também empresariais. "Há possibilidades também de realizar intervenções personalizadas nos setores em que os funcionários têm dificuldades, como organização pessoal, e atuar nos projetos de responsabilidade social da companhia", diz a professora Gilca Lucena Kortmann, coordenadora do Curso da Unilasalle, no Rio Grande do Sul.




Assim, o profissional psicopedagogo enquanto especialista em aprendizagem humana busca entender como este fenômeno ocorre face às particularidades de cada sujeito traçando planos terapêuticos no âmbito da Psicopedagogia, ou ainda mediando processos de aprendizagem organizacional para nortear o clima institucional diante das filosofias e das matrizes de conduta constituídas para dada organização, seja como consultor, assessor, especialista ou técnico, independente da configuração a que se assumir a necessidade deste profissional no campo do fenômeno do aprender.


  


Prof. Esp.Rodrigo Dalosto Smolareck
Psicopedagogo Clínico, Institucional e Empresarial

sábado, 8 de dezembro de 2012

CARTA ABERTA AOS EMPRESÁRIOS E SOCIEDADE SANTIAGUENSE!



Inicio minha reflexão carregado de dor ao relatar o que sempre esteve constatado, porém de forma velada, coberta com discursos de piedade e de descartabilidade. Esta semana conversava com uma querida amiga de longa data, pessoa competente, empenhada em suas tarefas profissionais e de um caráter inquestionável, há ia esquecer sua condição: desempregada. Assumidamente negra! Chorando me disse estar cansada, esmorecida, foram muitos “nãos”, sem entender direito forcei: não entendo? E venho à triste e penosa revelação por mim já constatada há anos, diz ela: “formação tenho, vontade de trabalhar tenho, postura profissional tenho, disponibilidade de horários tenho, e foram muitos “tenho” a única coisa que não tenho é a pele branca. Não consigo nem ser entrevistada e as respostas vão desde vamos analisar teu currículo até nós procuramos outro tipo de pessoa. ”De imediato me coloquei no lugar da “amiga de cor negra” e fiquei a pensar: hoje temos as cotas para a pessoa portadora de deficiência e por isso algumas instituições correm como “bala de canhão” atrás de pessoas que se enquadrem nas cotas para “dar conta” da legislação. Minha pergunta é como ficam os demais que não se enquadram, por condição, na caixa mental que nós mesmos criamos? Mais cotas, para negros, homossexuais e sabe se lá quem mais, estou indignado, e enviei pessoalmente à autoridade de mídia a situação horrorosa que vivemos na Cidade que temos a coragem de chamar de Educadora: educadora da diversidade também? Empresários, instituições constituídas, cuidado e um apelo: abram a mente, pulem fora do barco da hipocrisia, aprendam a superar a mentalidade moralista que pulsa num comportamento que exclui e alerta porque tenho a impressão que mais cotas virão por aí se não houver o respeito à dignidade humana. Bom e quanto a essa querida pérola negra, ajudei na mudança esta semana, teve que ir embora para poder inserir-se no mercado de trabalho e para uma cidade bem menor que a nossa em tamanho geográfico, mas enorme em acolhimento as diferenças. Meus sentimentos a esta amiga e meu registro envergonhado de saber que abandonou nossa Santiago porque não nasceu branca.
Que fiquem as reflexões, a de mais meu luto!

Prof. Esp. Rodrigo Dalosto Smolareck