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terça-feira, 28 de agosto de 2012

DAS OPRESSÕES E DOS OPRESSORES!


Paulo Freire é considerado um dos pensadores mais notáveis na história da Pedagogia mundial, tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica. A sua prática didática fundamentava-se na crença de que o educando assimilaria o objeto de estudo fazendo uso de uma prática dialética com a realidade, em contraposição à por ele denominada educação bancária, tecnicista e alienante: o educando criaria sua própria educação, fazendo ele próprio o caminho, e não seguindo um já previamente construído; libertando-se de chavões alienantes, o educando seguiria e criaria o rumo da sua aprendizagem. Destacou-se por seu trabalho na área da educação popular, voltada tanto para a escolarização como para a formação da consciência política. Autor de Pedagogia do Oprimido, um método de alfabetização dialético, se diferenciou do "vanguardismo" dos intelectuais de esquerda tradicionais e sempre defendeu o diálogo com as pessoas simples, não só como método, mas como um modo de ser realmente democrático. Foi o brasileiro mais homenageado da história: ganhou 41 títulos de Doutor Honoris Causa de universidades como Harvard, Cambridge e Oxford.   Em 13 de abril de 2012, foi sancionada a lei 12.612 que declara o educador Paulo Freire Patrono da Educação Brasileira.

FONTE DE SUPORTE: Wikipédia.



PONDERANDO:  Sabemos que pelo fantástico método de alfabetização que enfocava a consciência política do sujeito Paulo Freire foi encarcerado como traidor, passando por um breve exílio na Bolívia e trabalhando por cinco anos no Chile para o Movimento de Reforma Agrária da Democracia Cristã e para a Organização  das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação. Durante o exílio chileno, publicou no Brasil seu primeiro livro, Educação como Prática da Liberdade, baseado fundamentalmente na tese Educação e Atualidade Brasileira.
Mas eis o desafio, pensarmos na ideia do conceito de exílio que em ordem mais simples pode significar: estar banido, longe da vida de sua cidade ou nação.
Quando não temos o direito elementar de ser voz escutada, podemos dizer que estamos banidos do direito de opinar ou de argumentar diante de um dado fato social? Penso que sim, logo, o que preciso registrar é que muitos de nós, talvez, já estejamos exilados e não sabemos, ou ainda não nos flagramos em tal situação, pois para sair do exílio da indeferença é preciso que entendamos que estamos vivendo ele.


UMA FANTÁSTICA INSPIRAÇÃO: PAULO FREIRE, que mesmo no exílio, banido de sua terra, continuava sua luta pela justiça social e que voltando ao Brasil se torna uma das maiores personalidades intelectuais da Pedagogia Crítica.  
Fiquemos atentos para não sermos exililados sem sair de nossa terra, pois um dos mais terríveis exílios é das tentativas de silenciarem nossas vozes diante das desigualdades.




 


segunda-feira, 27 de agosto de 2012

DOS CONCURSOS E DAS DORES DE UMA MÃE!

Meu relato começa numa feira, parece engraçado, mas não é, estava eu escolhendo alguns temperos (afinal gente de temperamento forte tem que ser regado a bons temperos) para me fazer cozinheiro quando de repente encontro em tropeços uma senhora de mais ou menos quarenta e sete anos de idade que logo me abordou postando que eu tinha sido professor de sua filha, o que me deixou muito feliz.
Nossa conversa prosperou, falamos de muitas coisas, sabem coisas da vida até que ela me questionou sem dó: Professor sei que é uma pessoa bem esclarecida, acho que pode me explicar, porque dizemos para nossos filhos que se estudarem muito terão mais oportunidade de emprego e na prática não é assim? E continuou, sei o quanto o estudo é importante, o quanto minha filha se orgulha do diploma que tem e dos conhecimentos que adquiriu, mas veja só, aprovou em vários concursos e não é chamada, tentou entrevistas, enfrentou filas, conversou com gente influente e até se humilhou, o discurso foi sempre o mesmo: tem que aguardar, espera que assim que abrir espaço te chamamos, essas coisas, ela está muito triste registrou a mãe. Ao olhar nos olhos daquela senhora além de muitas dores de decepção vi lágrimas escorrendo como se fossem gotas de chuva. Conversamos, confortei-a, sugeri alguns encaminhamentos, mas fiquei engravidando minhas ideias e veja só o que nasceu:

É preciso que entendamos que em nossa dinâmica social alguns discursos que são usados para acalmar ou deixar “doméstico” o ser humano não nos convencem mais, tenho que assumir que esta mãe esta certa quando diz que muitas pessoas concursam, ficam em excelentes colocações, e são deixadas “de molho”, as contratações continuam, e tudo fica por isso mesmo. Quanto às oportunidades, fico bem temperado para falar desta outra situação, na maioria das vezes são dadas a quem é conveniente, a quem dança conforme a música, ou quem tem história, e vocês sabem do que estou falando, boas indicações e firmes determinações de mando, é sempre a mesma lenga, lenga: “ este espaço é meu porque fulano me garantiu.”  Bom e agora? Concurso ou oportunidade?
Uma faca de dois gumes isso sim! O que é fato: estou convencido que o conhecimento é fonte de poder e pode ajudar a mudar a realidade posta, agora também sou forçado a registrar que o feudo que nos assiste é vergonhoso: os mesmos nos mesmos lugares dando espaços para os mesmos, quanta mesmice!
A está mãe apenas meu carinho e quem achar o contrário está no seu direito agora que olhe para o lado e atente a fila de pessoas esperando por uma oportunidade ou pela famosa nomeação!
UMA PONDERADA REFLEXÃO...

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

O PERIGO DA TRAPAÇA: OS REFLEXOS EM ESTAR NAS MÃOS DO OUTRO!

É muito significativo trazer a memória minha abençoada avó, que hoje já não se faz mais entre nós e recordar de um belo ensinamento que proferia entre tantos diálogos que fazíamos em algumas tardes a sombra de um belo carvalho tomando chá de erva-mate. Foi em uma destas ocasiões que minha querida avó listou-me, exemplificando o perigo das “tramóias” na construção de nossas trajetórias profissionais, apontamentos significativos sobre uma situação que é vivida por muitos e foi aí que entendi o perigoso jogo da trapaça, dos logros que alguns fazem para se consolidarem como estátuas de bronze em supostos “espaços de poder” e pude compreender o real significado de estar nas mãos do outro. Eis as sábias reflexões:

- Quem vive de trapaça não se estabelece pela competência, não consegue se manter por muito tempo com o poder nas mãos.

- Quem faz uso da trapaça se enrola na própria tramóia que fez para assegurar o posto que ocupa.

- Quem está nas mãos de alguém, pela trapaça, vive atormentado pela ameaça.

- Quem trapaça para firmar poder troca competência pela pendência, o que é uma deprimência.

- Quem vive de trapaça ao despencar além de levar todo o feudo envolvido dificilmente consegue desatar-se de todos os “assombros”.

- Quem vive de trapaça é amigo da mentira, idolatra a maldade, vibra com a agressão e celebra a incompetência.


O que é fato: é muito perigoso viver de trapaça e estar sempre nas mãos dos outros, sábia minha avó, não?

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

CURSOS TÉCNICOS: UMA TENDÊNCIA PROFISSIONAL QUE VEIO PARA FICAR!




Interessante, há anos venho acompanhando as diretrizes legais do Ministério da Educação no que tange a formação Técnica e Tecnológica, e está claro, o campo de trabalho para o profissional técnico, forjado pela formação específica ganhou força e tem projetado muitas opções de atuação e uma interessante variante salarial. O que é nítido a efetivação dos Cursos de Nível Técnico se consolidam na procura pelos mesmos, bem como pelo expressivo número de egressos já constituídos no mundo profissional.

Espiem o vídeo e vejam a constatação de minha afirmação técnico-pedagógica:

 
OS CURSOS TÉCNICOS SE EFETIVAM NUMA TENDÊNCIA PROFISSIONAL QUE VEIO PARA SE ESTABELECER JUNTO AS INSTITUIÇÕES FORMADORAS E A DINÂMICA DO MERCADO DE TRABALHO EM ESFERA NACIONAL!


terça-feira, 14 de agosto de 2012

O JOGO DAS MÁSCARAS: DAS ESCUTAS DE CENÁRIOS!




Escutar os signos e as manifestações humanas que se constituem num cenário social exige formação técnica e apurada construção pessoal para que se possa “ler”, cartograficamente o que dado grupo deseja comunicar. Minhas pesquisas me fazem debruçar meu olhar justamente nesta dinâmica, nas mil sinalizações que expressamente não podem ser interpretadas, pois estão carregadas de interferências de todas as ordens, mas que estão ali, latentes como ecos que reboam de ponta a ponta pedindo a eclosão do sepulcro: Pessoas agressivas, mal-humoradas, manipuladas, negadas, sonegadas, persuadidas, chantageadas, perversas, ou ainda, amáveis, espiritualizadas, gentis, carinhosas, caridosas, afetivas, respeitosas, simpáticas, enfim: essa multiplicidade de manifestações irá desenhar um cenário de convivência humana e ainda deverá nos postar o quanto temos que estar em alerta quando o assunto é a mediação de relações, pois face a tantas representações, a tantas dramaturgias o segredo é entendermos que no jogo das máscaras nosso desafio é identificar as fontes de alienação e combatê-las com o poder do conhecimento.


quinta-feira, 9 de agosto de 2012

DO SENHOR FEUDAL E SEUS VASSALOS: O RITO!

Na Europa, durante a Idade Média (século V ao XV) o feudo era um terreno ou propriedade (bem material) que o senhor feudal (nobre) concedia a outro nobre (vassalo). Em retribuição, o vassalo deveria prestar serviços ao senhor feudal, pagar impostos e oferecer lealdade e segurança.
Um feudo medieval (território), geralmente, era constituído pelas seguintes instalações: castelo fortificado (residência do nobre e sua família), vila camponesa (residência dos servos), área de plantio, igreja ou capela, moinho, estábulo, celeiro,(...). Como neste período a propriedade da terra era sinônimo de poder econômico, político e social, eram comuns as guerras e batalhas pela disputa de feudos.
FONTE DE SUPORTE: www.suapesquisa.com  


PONDERANDO: Observem, caros leitores, este fragmento: “(...) o feudo era um terreno ou propriedade (bem material) que o senhor feudal (nobre) concedia a outro nobre (vassalo). Em retribuição, o vassalo deveria prestar serviços ao senhor feudal, pagar impostos e oferecer lealdade e segurança.”
Vamos carregar esta ideia de feudo para os tempos que nos fazem, o tempo histórico no qual estamos inseridos, o vassalo ao receber a propriedade devia “obediência” e “proteção incondicional” a tudo aquilo que fosse perigoso ao senhor feudal, e mais, junto com o “rito de passagem” havia a constituição fechada de um grupo “ seleto” de pessoas que se beneficiavam da dinâmica do feudo.

INDAGAÇÕES:
- Vivemos ainda a ideia dos feudos?
- Quem cumpriria o papel de senhor feudal?
- E de vassalos?
- Onde ficariam aqueles que não se enquadram nos benefícios da dinâmica do feudo?

Apenas algumas reflexões para quem gosta de pensar sobre o famoso discurso da seleção por competências pessoais e profissionais!

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

E VOCÊ NUNCA TINHA OUVIDO FALAR DE MIM? POR MIRANDA PRIESTLY!



ENTENDENDO: O Diabo Veste Prada é baseado no romance de Lauren Weisberger, best-seller internacional que permaneceu por seis meses na lista do New York Times e foi traduzido para 27 idiomas. No filme, Meryl Streep, duas vezes ganhadora do Oscar, interpreta Miranda Priestly, a rainha da moda, cujos caprichos podem dar início a carreiras ou decretar o fim delas (...). Miranda teve de sacrificar-se muito para chegar ao topo e permanecer lá (...) explora sua implacável busca pela excelência e se reinventa no perigoso e peçonhento mundo dos negócios identificando tramas e atacando com rigor todo e qualquer tipo de movimentação que comprometa a condução próspera de seu profissionalismo.

FONTE DE SUPORTE: http://www.cinepop.com.br


PONDERANDO: Creio que não nos cabe, neste momento, postarmos o enredo deste fantástico filme, mas sim nos centrarmos em algumas qualidades pontuais de Miranda Priestly, personagem de Meryl Streep: FIRMEZA, DEDICAÇÃO, CLAREZA E SERIEDADE, sua honestidade e franqueza em opinar sobre o que a cerca chega a assustar, e esta simples reflexão me faz pensar sempre: “MAIS VALE A VERDADE FRANCA DO QUE A MENTIRA ARDILOSA.”



E PERGUNTA MIRANDA PRIESTLY: VOCÊ, NUNCA TINHA OUVIDO FALAR DE MIM?



E assim ficam as reflexões para aqueles que como eu abraçam as aprendizagens que o Universo pode nos ofertar!