Estava eu sentado na varanda de minha casa num tempo que nem recordo lendo um texto que abordava a história de uma mulher que de faxineira passou a uma das maiores intelectuais de seu país, o mesmo texto trazia as humilhações e os desafios que teve que enfrentar inclusive por ser negra e carregar o empoeirado preconceito de que a ela não cabia tal possibilidade. E como grande intelectual passou a defender e discutir em suas pesquisas o poder libertador que se hospeda no conhecimento, na arte de saber sobre coisas, fatos e pessoas numa profundidade que não se baseia em “achismos” e que não se faz com gritos somente do que projeta os desejos de nossa mente. Pensei então que ser crítico e estudioso nos dias atuais é como cozinhar: é preciso preparo, é preciso ingredientes, é preciso de ambiente, é preciso de temperos, enfim, é preciso dar sabor, aliás, dizem que saber tem que ter sabor, eu creio nisto. E nós, cozinheiros que preparamos e construímos o saber com sabor temos que proteger-nos de quem pensa que pode “virar” cozinheiro, que fique claro, para ser cozinheiro há exigências: existe todo um ritual de preparação fundamentado no estudo, na cautela, no cuidado com o ritual da pajelança, da fusão. Eis o desafio: não permitir que falsos cozinheiros se apoderem de nossas cozinhas à eles cabe apenas o achismo, a gritaria, o barulho, a rodinha do feudo, e as garantias que nascem das barganhas que mesmo escarrapachadas fazemos de conta que não percebemos que não enxergamos. Enfim como cozinheiros que dão o sabor ao saber não podemos nos furtar o direito de exigir nosso espaço social conquistado pelos anos de cozinha: preparos de saberes com sabores, e aos demais que buscam apenas “virar” cozinheiros sem a devido percurso de estudo e dedicação peço que se flagrem voltando à roda da deselegância.
Este espaço de reflexão intitulado: " Sem MÁSCARAS e Sem RODEIOS:Ponderando em ecos..." Espaço instituído e constituído busca despir apontamentos mais postulares sobre assuntos que envolvem o processo educativo nas esferas sociais, uma vez que é inconcebível nos negarmos a pensar sobre a realidade posta digerindo muitas vezes a perversidade de um Sistema aparelhado para nos cobrir com " viseiras" diante da mobilidade de fatos e feitos. Sintam-se acolhido(a)s neste universo reflexivo!
terça-feira, 25 de junho de 2013
domingo, 23 de junho de 2013
HOMOFOBIA: ESTAMOS PEDINDO SOCORRO AO BOM SENSO!
É DE PEDIR SOCORRO AO BOM
SENSO: O projeto, de
autoria do deputado João Campos (PSDB-GO), foi aprovado na Comissão de Direitos
Humanos e Minorias (CDHM) na última terça-feira (18). O texto, no entanto,
ainda precisa ser votado pela Seguridade Social e Família, de Constituição e Justiça antes de ir para o Plenário da Casa.
AGORA
VEJAM O QUE DIZ A ESPECIALISTA DA ÁREA DA PSICOLOGIA:
Registra Maria de Fátima Nassif, presidenta do Conselho Regional
de Psicologia de São Paulo: “É inadmissível essa proposta de 'cura gay'. Nós
não aceitamos a homossexualidade como doença”, disse ainda, o psicólogo pode, se for
procurado, tratar um homossexual tranquilamente, mas, para ajudá-lo com o
sofrimento que ele possa ter advindo da sua condição ou não. Sofrimento por
homofobia, por opressão ou outros da natureza humana”, acrescentou ao enfatizar
que considera o projeto uma ingerência na atividade em Psicologia.
Fonte de suporte: http://www.novojornal.jor.br
E
para os hipócritas mantidos pelo preconceito e pela falta de leitura técnica na
área me resta protestar minha indiferença!
sexta-feira, 7 de junho de 2013
QUEM SÃO ESTES QUE FALAM EM NOME DE UMA JUSTIÇA TÃO DESIGUAL?
A
tentativa permanente de sufocar os gemidos dos excluídos do mundo se
intensifica quando vemos o “destempero” dos opressores ao se depararem com a
sombra, sempre presente, da inquisição social dos inocentes. A verdade é que
nosso cenário contemporâneo está aparelhado para comprometer o acolhimento.
As pessoas que negam a condição humana meu
alerta: quem insistir em vestir a camiseta da discriminação e da indiferença
será convidado a sucumbir em sua enfática mediocridade.
Urge o momento histórico e precisamos exercer o acolhimento
no consciente desejo de celebrar as diferenças, respeitando o outro em sua
condição de ser humano, uma vez que não nos é conferido o direito de decepar
cabeças em nome daquilo que julgamos ser correto, de negar ao outro espaço, por
que nossa velha e empoeirada concepção moral diz que todos devem ser iguais,
formatados como bonecos de gesso. Pare por um instante e reflita: o que impera
em seu interior, o bom senso ou a amargura?
Acreditar na sacralidade do amor ainda é a forma mais
sábia para proteger-nos dos golpes rasteiros da exclusão social.
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