Tenho dito que a cada porta aberta
em nossas trajetórias é uma escolha feita, o que entendo como fato. Agora
existem algumas situações em nossas vidas, que de fato, por elegância e
contratos de convivência social, temos que nos sujeitar vezes por outra,
DISCUTIR O ÓBVIO é uma delas.
Você pode estar pensando, mas nem
todos acham óbvio aquilo que para o outro possa parecer, o que concordo, agora
temos que aceitar uma verdade, pura e simples, há pessoas que ficam o tempo
todo, uma vida toda, dando voltas em círculo, numa discussão que não leva a
lugar nenhum, e qual é o foco, adivinhem? O ÓBVIO, aquilo que é trivial!
Discutir o óbvio o tempo todo,
tentar ajudar o outro a enxergar um pouco mais para além da rotina que o faz é
um exercício muito cansativo, entediante, porém entendo que fique menos “denso”
quando este outro busca o crescimento pessoal, deseja evoluir, caso contrário,
como diz uma velha conhecida: “ Nem de arrasto!” É verdade, como levar as
pessoas a saírem de uma condição superficial de olhar se vivem numa crença vã
de que o mundo se limita apenas aquilo que os olhos conseguem enxergar.
Trago comigo a ideia de que
precisamos ajudar o outro nesta caminhada rumo à evolução interior, agora
também estou convicto de que sem desejo, vontade de mudar, compreensão e aceite
da necessidade deste processo a situação se torna multiplicada e em vezes
desafiadora.
Por
tudo isto, discutir o óbvio é uma
questão de exercício o que requer muita paciência!