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domingo, 25 de novembro de 2012

O PRECONCEITO NO ARMÁRIO!



Ofereço para reflexão recortes do texto da colunista da Época a fantástica Ruth de Aquino, para que entendamos o quanto negamos o semelhante porque talvez não esteja formatado nos “caixotes sociais” de que tanto tenho falado: 


“Ele está ali no meio das roupas que vestimos a cada dia. Invisível, sem cheiro. É como se fosse uma caspa que só os outros enxergam. O preconceito fica guardado nas gavetas das coisas ditas e ouvidas, em casa, na escola, no trabalho. Escondemos, por vergonha. Ou, o que é pior, nos recusamos a reconhecer que ele existe. Até o momento em que o preconceito sai do armário de forma irracional (...). Os gays sofrem mais, ainda registra a colunista (...). Em 1978, o deputado Harvey Milk foi morto por defender os homossexuais. Dez anos antes, em 1968, o Nobel da Paz Martin Luther King foi morto por defender os negros. Há quase um século, em 1913, a inglesa Emily Wilding Davison morreu ao defender o voto das mulheres. O mundo mudou, felizmente. Mas não o bastante.”




PONDERANDO:    


Vejam só, a colunista registra que o preconceito em suas múltiplas formas está no armário, pronto para “pular” para fora, as vezes até pendurado numa roupa qualquer , pensem comigo:  vocês pensam meus amigos e amigas, leitores e leitoras deste singelo blog que o excluído tem direito de escolher seu emprego, seu espaço de convívio social, tudo “balela” estes, ou até mesmo um de nós somos marcados com ferro em brasa sujeitados ao preconceito do armário, oportunidades poucas, escassas e discursos sempre regados de uma “caridade maldosa”, possibilidades mesmo, privilégio dos mais influentes, situação que lamento, pois as instituições que não abrirem suas portas para a diversidade humana não chegarão a prosperar com seus sinais de  moralismo arcaico e excludente, observem a volta, reflitam, o cerco está se fechando para aqueles que acham que podem controlar os mecanismos de poder com o chicote da hipocrisia.