Powered By Blogger

sexta-feira, 15 de junho de 2012

APRENDENDO COM A RAINHA VERMELHA!



O MUNDO SUBTERRÂNEO, diz a roteirista Linda Woolverton, faz parte da Terra. “Mas se encontra em algum lugar abaixo do nosso mundo. A única maneira de chegar lá é caindo na toca de um coelho”. É a mesma terra fantástica que Alice visitou quando criança, mas ela entendeu mal e pensou que haviam dito “País das Maravilhas”. Alice, agora com 19 anos, volta à toca do coelho e, embora não tenha lembrança de suas antigas aventuras, ela volta a se reunir com os habitantes do lugar, incluindo o destemido Dormidongo, o aloprado Chapeleiro Maluco, o Gato Risonho, a Lagarta Absolem, a bela Rainha Branca e sua malvada irmã mais velha, a Rainha Vermelha que agora controla e domina tudo o que caracteriza este mundo fabuloso. É ela quem manda. E o povo do Mundo Subterrâneo precisa de Alice!  O Mundo Subterrâneo enfrenta um período difícil desde que a malvada Rainha Vermelha assumiu o trono. Porém, é de fato uma terra maravilhosa, o que talvez explique o motivo pelo qual a menina que pensou que aquele mundo se chamasse o País das Maravilhas tenha sido convocada para ajudar a trazer de volta à glória do lugar. 

IRACEBETH, A RAINHA DE COPAS (ou Rainha Vermelha) (interpretada por Helena Bonham Carter) é uma monarca tirana do Mundo Subterrâneo. Com sua enorme cabeça, temperamento feroz e propensão para gritar para que a cabeça das pessoas sejam cortadas, ela governa seus súditos através do medo. “Ela também problemas emocionais”, diz Bonham Carter. “Basta muito pouco para ela perder a paciência.” Sua irmã caçula, a Rainha Branca, na contramão tem no trono e na coroa a possibilidade de devolver a glória ao mundo subterrâneo.

 
PONDERANDO: Uma bela aprendizagem, é fácil dar uma de Rainha Vermelha e sentar-se de maneira confortável no comodismo levando uma vida de gritos e conspirações perversas contra tudo e contra todos, exigindo a cabeça das pessoas como se fossem troféus para enfeite de paredes, “se é que isso é possível”, o difícil é tomar a posição de quem na outra ponta apenas busca cumprir e desempenhar sua vocação no mundo como ser que existe e que com seu existir talvez incomode a cabeçuda. Assim, eu faria outro convite no tocante à clássica frase: “Cortem a cabeça dele, cortem a cabeça dela!” Eu diria: Celebrem a inteligência dele, celebrem a inteligência dela!  Penso que fica no mínimo coerente com o que diz Fernandéz: “Vamos escutar os idiomas do aprendente!” 


Que fique minha proposta de reflexão!