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segunda-feira, 7 de julho de 2014

DOS SABERES, DOS DESEJOS, DOS SABORES E DAS PESSOAS APRENDENTES!


Entendo para início de conversa que saber sempre rimou muito bem com sabor, afinal, para que o gosto de saber algo novo se manifeste é preciso que sintamos o desejo de aventurar-nos nesta busca pelo desconhecido. Assim é que vamos nos fazendo, no retoque, no realce, num movimento, assumidamente aprendente.
Tenho paixão por pessoas aprendentes porque se reconhecendo inconclusas, inacabadas na humildade que lhes confere se tornam fascinantes, nos levam a uma posição de aprendizagem partilhada, onde não há saber com maior juízo de valor, mas sim saberes diferentes e que justamente por serem diferentes exalam exímia beleza.  
Libertar-se de empoeirados processos de “acabamento” proporcionam ao ser humano aprendente a oportunidade de pensar sobre aquilo que já pensado pode ser revalidado com novos olhares, aliás, quanto ao olhar estou convicto que a ampliação de olhar acerca do mundo e das relações que estabelecemos com as pessoas nos garante a efetiva possibilidade de fortalecermos nossos vínculos.
Em suma, celebro as diferenças humanas e mais, reafirmo que o saber requer desejo e que este desejo aguça as pessoas aprendentes a constituírem um caminho repleto de grande sabedoria.