Entendo que umas das
cercas mais difíceis de serem derrubadas são as “cercas mentais”, aqueles pensamentos
que vez por outra surgem dizendo que não podemos, não vamos conseguir, deixe
como está, se cale e sei lá quantos outros insight de
conformismo que reboam na perspectiva de garantir que não busquemos atingir
nossas metas e objetivos pessoais e profissionais.
É chegada a hora de rompermos com
os grilhões que talvez nos prendam para que não cheguemos até esta cerca de
machado em punho e de uma vez por todas atinjamos a coragem de fazer a ruptura,
de abrir caminho, pois somos capazes de nos superarmos, nossa vocação pensante
nos prova esta afirmação, nascemos para prosperar, porém tudo passa pela decisão:
decisão pela busca, decisão pelo rompimento, decisão pelo afeto, decisão pela
coragem, decisões. A cada porta uma escolha que se revela. E a nós cabe a busca,
o resgate de quem somos: sacudir a poeira, mudar de lugar, avaliar nossos
amores e desafetos, reordenar a caminhada.
No desejo do encontro nos perdemos
por vezes, mas precisamos entender que esta perda é necessária porque só nos
encontraremos se reconhecermos que não estamos no caminho que entendemos como
certo para nossa jornada no mundo. E assim vamos nos fazendo.
Vencer as cercas mentais implica em crer que
muitas vezes teremos que ir na contramão de tantos discursos carregados de versões
domésticas que registram que temos que cumprir rituais que entendemos não caber
mais diante de nossa evolução humana.