Pensando sobre a Rainha
de Avilan, uma análise sociológica!
Que Rei Sou Eu? É
uma telenovela brasileira produzida pela Rede Globo e exibida no ano de 1989. Foi
escrita por Cassiano Gabus Mendes e Luís Carlos Fusco e dirigida por Jorge
Fernando, Lucas Bueno e Mário Márcio Bandarra, tendo sido apresentada em 185
capítulos (...). O tempo histórico é 1786, três anos antes da Revolução
Francesa. Após a morte do rei Petrus II, o trono do reino de Avilan é assumido
pela rainha Valentine, uma personagem histérica, exala uma postura cômica que
em suas oscilações de temperamento vai se rendendo e fazendo parte do círculo
de corrupção movimentado pelos conselheiros de Avilan que realizam manobras escabrosas
para enriquecer com o dinheiro do povo(...).
Fonte
de suporte: Wikipédia.
PONDERANDO:
O
interessante na personagem de Tereza Rachel, a rainha, é a fascinante atuação
que nos revela de maneira clara como funcionam sistemas corruptos, o jogo das
tramas para o fortalecimento de mecanismos do poder opressor, e mais, a
perpetuação de grupos fechados em cargos de mando para “domesticar” o povo. O cúmulo
atinge pico em vários momentos, inclusive quando numa suposta eleição para
Ministro do reino, valendo-se da “participação decisória” do povo, o próprio
candidato Bidet Lambert (John Herbert) faz chacota quando toma o importante
cargo sem nem sequer voltar-se ao processo eleitoral. Avilan é uma representação
clara das situações vividas em muitos espaços sociais onde competência, formação,
esclarecimento e postura ética não são validadas para oportunidades de crescimento
profissional se a “Rainha de Avilan” não der seu aceite.O ponto alto é compreender
que assim como na telenovela o ciclo de tirania se findou e outras pessoas
puderam ajudar aquele país a se desenvolver, na vida real as tantas rainhas de Avilan deveriam começar a pensar com
mais sabedoria antes que a coroa despenque e os novos tempos esfacelem a
maldade que durante um período muito longo imperou . Uma análise sociológica!