Ainda falando de programas de auxílio e complementação de renda, seja
da natureza que for o que me preocupa assenta-se no fato da expansão desenfreada
de ações oriundas como já mencionei de programas de transferência direta de
renda, o que podem produzir, pensando sociologicamente, evidentes dividendos
eleitorais, o que nos remete novamente a clássica discussão: assistencialismo
ou propostas de emancipação sustentável. O que me causa preocupação é a
possibilidade de estarmos “dando de comer” para uma espera passível que de nada
ajuda as pessoas que de direito precisam da validação de sua dignidade social
uma vez que não lhes ensinamos possibilidades de pensar sua própria gestão,
jogo perigoso: apoderar-nos de programas com cunho assistencial para barganhar
uma gratidão eleitoreira.
Pensando sociologicamente,vale reflexões!