Existem em largos diálogos
uma ideia de que precisamos trabalhar em equipe (ter/fazer/ e tomar parte nos
processos decisórios) dentro de uma organização. Mas na prática isto realmente
acontece? Estamos vivendo mais os tempos do grupo ou da atividade em equipe? E
o “SENHOR EUQUIPE?” Nos é dado espaços para que possamos ser (com todo o
direito que temos de existirmos em nossas diferenças humanas) na coletividade
institucional? Boas perguntas cujas respostas se exalam na medida em que cada
leitor se apropria deste texto. As discussões voltadas ao comportamento
organizacional rezam sem piedade: as instituições que pretendem prosperar vão
ter que deixar de lado a formatação de pessoas como se fossem peças desenhadas
ou moldadas de um mero jogo de encaixe e abrindo mão desta concepção passar a
olhar para a singularidade e para as habilidades profissionais que cada sujeito
traz consigo. Aprender a trabalhar em equipe (pessoas implicadas e
comprometidas na busca de um mesmo ideal institucional) é diferente de uma
manifestação de grupo (um aglomerado humano que busca realizar uma dada
atividade sem implicação coletiva) e exige que ampliemos o olhar para ver o
belo, “a boniteza” nas diferenças humanas e naquilo que podem nos revelam de
atitudes competentes em suas singularidades. Cai por terra a ideia de que
nossos colaboradores precisam deter apenas forma e não essência: assim minha
dica aos profissionais que recrutam e selecionam pessoal (não gosto muito desta
expressão) para as empresas, vamos sacudir o pó e abrir a mente.
O grande Yanni nos mostra esta
constatação da celebração das diferenças quando nos revela esta bela apresentação
de diversidade de instrumentos, todos ocupando ser lugar para fazer a bela
coletividade musical, apreciemos:
Que fique minha reflexão!