PONDERANDO: Pensando na trajetória
de nosso saudoso Raul Seixas, recordando em nossas memórias sua fantástica capacidade
de comunicar reflexões pela música que tal pensarmos na riqueza da letra: “MOSCA NA SOPA”, espie:
Que pousou em sua sopa
Eu sou a mosca
Que pintou prá lhe abusar...(3x)
Eu sou a mosca
Que perturba o seu sono
Eu sou a mosca
No seu quarto a zumbizar...(2x)
E não adianta
Vir me detetizar
Pois nem o DDT
Pode assim me exterminar
Porque você mata uma
E vem outra em meu lugar...
Eu sou a mosca
Que pousou em sua sopa
Eu sou a mosca
Que pintou prá lhe abusar...(2x)
-"Atenção, eu sou a mosca
A grande mosca
A mosca que perturba o seu sono
Eu sou a mosca no seu quarto
A zum-zum-zumbizar
Observando e abusando
Olha do outro lado agora
Eu tô sempre junto de você
Água mole em pedra dura
Tanto bate até que fura
Quem, quem é?
A mosca, meu irmão!"
Eu sou a mosca
Que posou em sua sopa
Eu sou a mosca
Que pintou prá lhe abusar...(2x)
E não adianta
Vir me detetizar
Pois nem o DDT
Pode assim me exterminar
Porque você mata uma
E vem outra em meu lugar...
Eu sou a mosca
Que pousou em sua sopa
Eu sou a mosca
Que pintou prá lhe abusar...(2x)
Eu sou a mosca
Que perturba o seu sono
Eu sou a mosca
No seu quarto a zumbizar...(2x)
Mas eu sou a mosca
Que pousou em sua sopa
Eu sou a mosca
Que pintou prá lhe abusar...
Fonte de suporte: http://letras.mus.br
Pergunto:
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Que preço pagam aqueles que como a mosca insistem em zumbizar aquilo que deveria
não ser pensado porque incomoda uma minoria?
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Partindo da ideia da mosca não deveríamos persistir e tirar o sono daqueles que
se apoderam de espaços e segmentos pela pedagogia da opressão?
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Valemo-nos de nossos saberes estamos fazendo a manutenção da “sopa” ou pousando
nela para realizar a inquietação que gera a transformação da realidade?
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Você tem deixado exterminar sua perseverança ou é insistente como a valente mosca?
VALIOSAS
E PERSISTENTES APRENDIZAGENS!