O MUNDO
SUBTERRÂNEO, diz a roteirista Linda Woolverton, faz parte da
Terra. “Mas se encontra em algum lugar abaixo do nosso mundo. A única
maneira de chegar lá é caindo na toca de um coelho”. É a mesma terra fantástica
que Alice visitou quando criança, mas ela entendeu mal e pensou que haviam dito
“País das Maravilhas”. Alice, agora com 19 anos, volta à toca do coelho e,
embora não tenha lembrança de suas antigas aventuras, ela volta a se reunir com
os habitantes do lugar, incluindo o destemido Dormidongo, o aloprado Chapeleiro
Maluco, o Gato Risonho, a Lagarta Absolem, a bela Rainha Branca e sua malvada
irmã mais velha, a Rainha Vermelha que agora controla e domina tudo o que
caracteriza este mundo fabuloso. É ela quem manda. E o povo do Mundo Subterrâneo precisa de Alice! O Mundo Subterrâneo enfrenta um período
difícil desde que a malvada Rainha Vermelha assumiu o trono. Porém, é de
fato uma terra maravilhosa, o que talvez explique o motivo pelo qual a menina
que pensou que aquele mundo se chamasse o País das Maravilhas tenha sido
convocada para ajudar a trazer de volta à glória do lugar.
IRACEBETH,
A RAINHA DE COPAS (ou Rainha
Vermelha) (interpretada por Helena
Bonham Carter) é uma monarca tirana do Mundo
Subterrâneo. Com sua enorme cabeça, temperamento feroz e propensão para gritar
para que a cabeça das pessoas sejam cortadas, ela governa seus súditos através
do medo. “Ela também problemas emocionais”, diz Bonham Carter. “Basta muito pouco
para ela perder a paciência.” Sua irmã caçula, a Rainha Branca, na contramão tem
no trono e na coroa a possibilidade de devolver a glória ao mundo subterrâneo.
FONTE DE SUPORTE: http://www.disneymania.com.br
PONDERANDO:
Uma bela aprendizagem, é fácil dar uma de Rainha Vermelha e sentar-se de
maneira confortável no comodismo levando uma vida de gritos e conspirações
perversas contra tudo e contra todos, exigindo a cabeça das pessoas como se
fossem troféus para enfeite de paredes, “se é que isso é possível”, o difícil é
tomar a posição de quem na outra ponta apenas busca cumprir e desempenhar sua
vocação no mundo como ser que existe e que com seu existir talvez incomode a
cabeçuda. Assim, eu faria outro convite no tocante à clássica frase: “Cortem a
cabeça dele, cortem a cabeça dela!” Eu diria: Celebrem a inteligência dele,
celebrem a inteligência dela! Penso que
fica no mínimo coerente com o que diz Fernandéz: “Vamos escutar os idiomas do
aprendente!”
Que fique minha proposta de reflexão!