O tempo histórico é dinâmico,
tudo acontece de maneira a nos impulsionar para a evolução, talvez a radical
evolução, a do pensamento, a da capacidade de reconhecer-nos como identidades
subjetivas, logo, singulares. Assim a racionalidade que nos faz precisa ser
constituída de emocionalidade caso contrário um pássaro pousado em um galho de
laranjeira, por exemplo, seria apenas isto, todavia com nossa condição de
sentir e sentindo de sermos vemos nesta mesma cena uma série de imaginários que
nos são particulares pela nossa subjetividade. Bom, até agora tudo bem, mas é
preciso que se fale das pessoas que sequestradas em sua subjetividade se
petrificam, simplesmente não sentem, vivem num caixote de racionalidade tão
duro que negam qualquer possibilidade de ver a atitude afetiva como algo
importante. Pessoas sequestradas em sua subjetividade se tornam rabugentas,
azedas, maximizam a sabotagem, tronam a segregação, ajudá-las, estas pessoas,
no resgate de suas singularidades na condição humana é urgente, uma necessidade
emergente para que possamos nos assumir como irmãos de Casa Universal e desta
forma efetivarmos nossa possibilidade de sermos e estarmos no mundo como
presença que se faz nas relações vinculares. Muitos pesquisadores no campo da
Psicopedagogia afirmam que as instituições fariam em suas estruturas
verdadeiras revoluções no campo da gestão com pessoas se apostassem, de maneira
mais efetiva, em políticas de cuidado humano, enquanto estudioso da área entendo
e partilho desta ideia, assim não permitamos que nossas singularidades
sejam sequestradas, pois na era do descuido cuidar-se na natureza humana é
fundamental.
Sem MÁSCARAS e Sem RODEIOS: PONDERANDO EM ECOS...
Este espaço de reflexão intitulado: " Sem MÁSCARAS e Sem RODEIOS:Ponderando em ecos..." Espaço instituído e constituído busca despir apontamentos mais postulares sobre assuntos que envolvem o processo educativo nas esferas sociais, uma vez que é inconcebível nos negarmos a pensar sobre a realidade posta digerindo muitas vezes a perversidade de um Sistema aparelhado para nos cobrir com " viseiras" diante da mobilidade de fatos e feitos. Sintam-se acolhido(a)s neste universo reflexivo!
terça-feira, 30 de dezembro de 2014
segunda-feira, 7 de julho de 2014
DOS SABERES, DOS DESEJOS, DOS SABORES E DAS PESSOAS APRENDENTES!
Entendo para início de conversa que saber sempre
rimou muito bem com sabor, afinal, para que o gosto de saber algo novo se
manifeste é preciso que sintamos o desejo de aventurar-nos nesta busca pelo
desconhecido. Assim é que vamos nos fazendo, no retoque, no realce, num
movimento, assumidamente aprendente.
Tenho paixão por pessoas aprendentes porque se
reconhecendo inconclusas, inacabadas na humildade que lhes confere se tornam
fascinantes, nos levam a uma posição de aprendizagem partilhada, onde não há
saber com maior juízo de valor, mas sim saberes diferentes e que justamente por
serem diferentes exalam exímia beleza.
Libertar-se de empoeirados processos de
“acabamento” proporcionam ao ser humano aprendente a oportunidade de pensar
sobre aquilo que já pensado pode ser revalidado com novos olhares, aliás,
quanto ao olhar estou convicto que a ampliação de olhar acerca do mundo e das
relações que estabelecemos com as pessoas nos garante a efetiva possibilidade
de fortalecermos nossos vínculos.
Em suma, celebro as diferenças humanas e mais, reafirmo
que o saber requer desejo e que este desejo aguça as pessoas aprendentes a
constituírem um caminho repleto de grande sabedoria.
segunda-feira, 31 de março de 2014
DAS MEMÓRIAS: LEMBRANÇAS E PESSOAS INVENTIVAS!
Conversando
com uma amiga em certa ocasião sobre nossa infância, ela lançou: “acredita que
ainda trago em minhas memórias o tempo em que, sem a tecnologia dos computadores
e outras opções éramos inventores de coisas”. Então comecei a pensar em nossas
memórias, capacidade de registrar, armazenar, recuperar e manipular
informações, num conceito bem simplista. Todavia os verbos que trago para
ilustrar numa definição básica de memória são, em minha opinião, fundamentais para
falarmos também de tantas Ciências que retratam nossas histórias de vida.
Vejam só, utilizando de minhas memórias, recuperando
lembranças que armazenei me recordo do quanto tive que por vezes, quando
criança, viver as lições de Economia, de Psicologia, de Sociologia, de
Filosofia e outras, sem saber que estas Ciências existiam, era a mente criativa
que estava buscando soluções para a estreiteza dos caminhos que trilhei, com
dificuldade e superação, o que foi me fazendo um sujeito inventivo.
Pessoas inventivas nem sempre são bem aceitas nos espaços
sociais, por vezes são vistas como perigosas, criam demais, enxergam demais,
opinam demais, “ciscam” demais, disto eu sei, mas onde esconder os meninos e
meninas inventivas, sim à geração que prospera neste tempo histórico é uma
geração inventiva, curiosa por saber o que não se sabe.
A pessoa inventiva tem características carregadas de pura
invenção, “nada é impossível de ser criado”, são pessoas que por natureza
desacomodam, tiram do lugar, pensam sobre aquilo que já foi pensado, e
convenhamos isto deve dar um trabalhão para quem “vive de poeira”, aliás,
poeira me lembra a imensa varanda de minha avó, um bom lugar para quem gosta de
se acomodar, varandas, com muita poeira.
Por fim, gosto de ser inventivo, mesmo sabendo do quanto ser
inventivo é assumir riscos, é na incompletude de minhas trajetórias sinalizar
aquilo que ainda pode ser feito, melhorar-me, aprimorar meu olhar, ver o doce e
o azedo das coisas, das situações, e para aqueles que estão nas varandas
empoeiradas que se consolem com meu alerta: há uma geração inventiva chegando
por aí, aparelhada para usar de suas memórias inventivas, fica claro então que
é o início de mais um novo ciclo que irá adentrar as imensas varandas.
Obs.: Este texto ofertei ao meu grande amigo Márcio Brasil tendo em vista o respeito e a admiração que tenho por esta pessoa singular.
quinta-feira, 27 de março de 2014
ORIENTAÇÃO SEXUAL: DA OPÇÃO OU DA CONDIÇÃO?
Para
começo de conversa, do significado das palavras:
-OPÇÃO, podemos definir, talvez,
como: Faculdade,
ação de optar, de escolher entre duas ou várias coisas.
-CONDIÇÃO, podemos definir, talvez,
como: Exigência,
estado em que alguém se encontra sem possibilidade de barganha ou de escolha.
Assim, entender, por exemplo, a HOMOSSEXUALIDADE como OPÇÃO,
é puro equívoco, fruto da hipocrisia e da falta de leitura de mundo de muitos,
inclusive daqueles que se dizem “letrados”, temos que ter claro, que é fator de
CONDIÇÃO, ninguém escolhe ser isto
ou aquilo em sua orientação sexual, nem muda quando lhe der na “telha”, simplesmente está condicionado e precisa de acolhimento para aceitar-se e
entender seu “eu”.
Assim,
discutir a sexualidade humana no campo da orientação sexual,
diz respeito diretamente à atração,
sensações que se sente por outros indivíduos e
envolve questões sentimentais, de subjetividade, movimentos emocionais,
contrariando o que muitos pensam, não está somente ligado ao sexo.
Acabando
com o “mito intencional” não creio e tenho a certeza de que não ouviremos mais,
seja em meios de comunicação que ainda se prestam para tal papel ou nas longas
explanações que nascem do universo dos “cultos
e letrados” discursos sem leitura técnica, carregados de “achismos”, onde se
vende, a população sem esclarecimento, absurdos se tratando da condição humana.
Trabalho com leituras, bibliografia, pesquisa, estudos e penso que temos que
ser cautelosos diante de opiniões arremessadas sem reflexão e quem sabe,
carregadas de preconceito.
segunda-feira, 24 de março de 2014
A FASCINANTE LARANJEIRA: Da beleza essencial, A INTELIGÊNCIA!
Certo
dia, a sombra de uma fascinante laranjeira, fascinante porque me rendi ao
fascínio de sua sombra, do vento que dançava pelos seus galhos e permitia criar
uma atmosfera convidativa para ali ficar, sentei-me com um bloco repleto de
folhas esperando a escrita e de lápis “em punho” dediquei-me a escrever
retalhos sobre o que pensava sobre a inteligência, e assim o fiz, minhas anotações,
algumas. Depois de muito anotar, de escrever de novo, de riscar e de trocar
palavras eis que “engravidei” meu pensamento e pari a seguinte reflexão: A
INTELIGÊNCIA é condição essencial para o convívio próspero e interessante entre
as pessoas, sem ela não a muito que falar a não ser o óbvio, sem ela não
conseguimos ser criativos em nossas relações, não nos tornamos interessantes
por muito tempo, ficamos sem o diálogo que nos deixa especiais, enfim urge exercitá-la,
que cuidemos do corpo tudo bem, agora que exercitemos a capacidade inventiva de
nossos pensamentos é algo que não podemos negar.
Fica
claro então, que neste momento, começamos a despertar para uma nova ideia de
beleza, já não ficamos só com as imagens esculturais, mas passamos a entender
do fascínio da inteligência, claro que não somos hipócritas, existem fileiras
de pessoas que ainda não compreendem este segredo, agora aqueles que já o descobriram
estão correndo atrás do prejuízo, buscando a laranjeira, o fascínio de sua sombra,
e quem sabe descobrindo e assumindo a beleza essencial: A DA INTELIGÊNCIA!
sexta-feira, 21 de março de 2014
DISCUTIR O ÓBVIO: UM EXERCÍCIO QUE REQUER PACIÊNCIA!
Tenho dito que a cada porta aberta
em nossas trajetórias é uma escolha feita, o que entendo como fato. Agora
existem algumas situações em nossas vidas, que de fato, por elegância e
contratos de convivência social, temos que nos sujeitar vezes por outra,
DISCUTIR O ÓBVIO é uma delas.
Você pode estar pensando, mas nem
todos acham óbvio aquilo que para o outro possa parecer, o que concordo, agora
temos que aceitar uma verdade, pura e simples, há pessoas que ficam o tempo
todo, uma vida toda, dando voltas em círculo, numa discussão que não leva a
lugar nenhum, e qual é o foco, adivinhem? O ÓBVIO, aquilo que é trivial!
Discutir o óbvio o tempo todo,
tentar ajudar o outro a enxergar um pouco mais para além da rotina que o faz é
um exercício muito cansativo, entediante, porém entendo que fique menos “denso”
quando este outro busca o crescimento pessoal, deseja evoluir, caso contrário,
como diz uma velha conhecida: “ Nem de arrasto!” É verdade, como levar as
pessoas a saírem de uma condição superficial de olhar se vivem numa crença vã
de que o mundo se limita apenas aquilo que os olhos conseguem enxergar.
Trago comigo a ideia de que
precisamos ajudar o outro nesta caminhada rumo à evolução interior, agora
também estou convicto de que sem desejo, vontade de mudar, compreensão e aceite
da necessidade deste processo a situação se torna multiplicada e em vezes
desafiadora.
Por
tudo isto, discutir o óbvio é uma
questão de exercício o que requer muita paciência!
terça-feira, 11 de março de 2014
DESELEGÂNCIA É OFERTA, ELEGÂNCIA É ESCOLHA!
A elegância do comportamento assim como o
princípio de civilidade nasce dos valores que trazemos conosco e ainda que se
configuram em atitudes quando interagimos com o outro diante do mundo em suas
manifestações sociais. Creio na sentença que ousei adaptar: “DESELEGÂNCIA É
OFERTA, ELEGÂNCIA É ESCOLHA” disto estou certo. Sou e estou conhecedor das
múltiplas possibilidades que vivemos todos os dias com pessoas, muitas, cada
uma com sua estrutura interna aparelhada, na sua maioria para agredir, gritar,
empinar o nariz, fazer cara feia, desaprovar o tempo todo, dizer que não vai
dar certo, se julgar sempre numa posição superior, enfim para encontrar uma
forma de serem ríspidas com o outro.
Realmente a DESELEGÂNCIA esta em oferta, é só se associar, fazer fileira, pegar a senha, registrar-se no ponto, por fim, quantas pessoas que conhecemos prontas em conduta para serem “amargas” o que é deprimente, pois desta forma o sujeito deselegante não evolui, não prospera, uma vez que tudo aquilo que sinaliza para o outro renasce para si, talvez até em outra forma, mas se revela, o que é fato.
Então o que dizer da ELEGÂNCIA como escolha, pessoas elegantes geram cortesias com suas ações, constroem uma visão generosa e esperançosa diante dos desafios, não agridem mesmo vivendo o fel da hipocrisia, assim é, pois estas raridades entendem que se a Lei do Retorno está estabelecida toda a civilidade investida é manifestação de crescimento, de evolução existencial.
Assim nos cabe assumir definitivamente que, DESELEGÂNCIA É OFERTA, ELEGÂNCIA É ESCOLHA!
Realmente a DESELEGÂNCIA esta em oferta, é só se associar, fazer fileira, pegar a senha, registrar-se no ponto, por fim, quantas pessoas que conhecemos prontas em conduta para serem “amargas” o que é deprimente, pois desta forma o sujeito deselegante não evolui, não prospera, uma vez que tudo aquilo que sinaliza para o outro renasce para si, talvez até em outra forma, mas se revela, o que é fato.
Então o que dizer da ELEGÂNCIA como escolha, pessoas elegantes geram cortesias com suas ações, constroem uma visão generosa e esperançosa diante dos desafios, não agridem mesmo vivendo o fel da hipocrisia, assim é, pois estas raridades entendem que se a Lei do Retorno está estabelecida toda a civilidade investida é manifestação de crescimento, de evolução existencial.
Assim nos cabe assumir definitivamente que, DESELEGÂNCIA É OFERTA, ELEGÂNCIA É ESCOLHA!
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